quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

- o amoor .

é um sofrimento necessário , talvez . prefiro dizer que é um sofrimento pelo qual não nos importamos em passar .  é uma dor tão insuportavel , que já não ligamos de suportar .  é tão inconstante , que já faz parte da nossa rotina .  é tão desconfortavel , que nos conforta .  é tão impossivel , que nos faz acreditar .  é tão absurdo , que se torna normal .  é tão dificil , que nos faz achar facil .  é tão resistivel , que a gente nunca resiste .  é tão surpreendente , que se torna previsivel .  é tão invisivel aos olhos , que acaba sendo impossivel não sentir cm todo o resto do corpo .  é tão confuso , que se torna facil de se compreender ...  nós escolhemos se devemos ou não sentí-lo , escolhemos 'compreendê-lo' , escolhemos preservá-lo , escolhemos destruí-lo , escolhemos começá-lo , escolhemos terminá-lo , escolhemos deixá-lo , escolhemos agarrá-lo cm todas as forças do coração , escolhemos sofrê-lo , escolhemos chorá-lo !              
Creio que o amor nunca terá uma definição correta por isso não vou me arriscar a definí-lo , eu simplesmente concordo com oqe disse camões :
                                  
                                  " Amor é fogo que arde sem se ver;

                                    É ferida que dói e não se sente;
                                   É um contentamento descontente;
                                   É dor que desatina sem doer;
                             É um não querer mais que bem querer;
                              É solitário andar por entre a gente;

                               É nunca contentar-se de contente;
                            É cuidar que se ganha em se perder;
                             É querer estar preso por vontade;
                            É servir a quem vence, o vencedor;
                           É ter com quem nos mata lealdade.
                            Mas como causar pode seu favor

                             Nos corações humanos amizade,
                         se tão contrário a si é o mesmo Amor?"          

                                                     . . .

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